quarta-feira, 16 de abril de 2014
Empresa acusada de fraude trava Metrô no Grande ABC
Segundo a Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), a empresa tem como objeto social serviços de escritório, lojas de departamentos, reparação de equipamentos de comunicação, comércio atacadista e “outras atividades de ensino não especificadas”. O sócio majoritário é Anselmo Joaquim Vieira, empresário citado em 31 processos no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
Reportagem publicada pela TV Bandeirantes em 2012 revelou que o grupo empresarial comandado por Vieira já venceu diversas licitações na prefeitura de Barueri – durante a gestão de Rubens Furlan (PMDB) – sem que o serviço contratado fosse, de fato, prestado. Em uma delas, um menino, à época com 13 anos de idade, teria sido utilizado como laranja em um dos certames. Em 2011, uma construtora também ligada ao grupo foi vencedora de pregão que tinha como objeto a contratação de serviço de bufê.
À Jucesp, o grupo declarou ter capital de R$ 50 mil, mesmo valor que foi doado na eleição de 2010 ao candidato a deputado federal Jânio Gonçalves de Oliveira (PMDB), que é vereador em Barueri e integra a base de sustentação ao prefeito Gil Arantes (DEM).
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirma que “é de se estranhar que o pedido de suspensão tenha sido feito por empresa sem qualquer relevância no setor metroviário, com alegações sem qualquer embasamento”. O Metrô garante que apresentará esclarecimentos para que o cronograma da obra não seja prejudicado.
A Linha 18-Bronze ligará a Capital a São Bernardo por meio de monotrilho. O trajeto também passará por São Caetano e Santo André e terá 15,7 quilômetros de extensão e 13 estações. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 4,2 bilhões.
Com mudanças, Poupatempo andreense ficará para setembro
Clipping Diario do Grande ABC
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
Do Diário do Grande ABC
Por conta de modificações no projeto, o Poupatempo de Santo André tem novo prazo para finalização das obras: setembro. O posto fixo, que será instalado no Atrium Shopping, no bairro Homero Thon, tinha previsão de entrega para junho, só que mudanças no plano, como a tentativa de expansão da área, estenderam o limite estipulado. Para a implantação, o empreendimento comercial prometeu ampliar o espaço destinado para o equipamento estadual, destinando terreno de 3.000 metros quadrados.
A Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), empresa responsável pelo gerenciamento dos poupatempos, já foi notificada do atraso. Diretor do órgão, Admir Ferro (PSDB) alegou que não há forma de abrir a licitação antes da formalização do projeto junto à Prefeitura, com alvará e licenciamentos. “Esse tempo implica em reformular a proposta que estava prestes a entrar em andamento”, disse o tucano, ao citar que é possível fazer o certame em paralelo às obras para dar celeridade ao processo.
Representantes do shopping assinaram em dezembro o comodato, que cede de maneira gratuita a área ao governo do Estado pelo período de dez anos, isento de aluguel e condomínio. A Prefeitura entregou no dia 15 de março o projeto executivo à Prodesp, cumprindo o prazo determinado.
DEMAIS NA REGIÃO
http://www.dgabc.com.br/Noticia/523430/com-mudancas-poupatempo-andreense-ficara-para-setembro?referencia=simples-titulo-home
Discurso de Mahatma Gandhi
Em 20 de Outubro de 1931, com 62 anos, Mahatma Gandhi decide gravar a sua voz para que desta forma este discurso ecoasse para sempre no tempo.
"Há um poder misterioso indefinível que permeia tudo, sinto-o apesar de não o ver."
Há um poder misterioso indefinível que permeia tudo, sinto-o apesar de não o ver.
É esse poder invisível que se faz sentir e ainda desafia toda a prova, porque é tão diferente de tudo o que vejo através dos meus sentidos. Ele transcende os sentidos.
Mas é possível questionar a existência de Deus até um certo ponto.
Mesmo em assuntos comuns, sabemos que as pessoas não sabem quem as governa ou por quem e como são governadas e ainda assim sabem que há um poder que, certamente, vai regendo.
Na minha viagem do ano passado em Mysore eu conheci muitos aldeões pobres e percebi que eles não sabiam quem governava Mysore. Eles simplesmente disseram que algum Deus governava.
Se o conhecimento dessas pobres pessoas era tão limitado sobre os seus governantes, eu que sou infinitamente menor em relação a Deus, não me surpreendo se não perceber a presença de Deus - o Rei dos Reis.
No entanto, eu sinto-me, como os aldeões pobres se sentiam sobre Mysore. Que não há ordem no universo, existe uma lei inalterável que rege tudo e todos os seres que existe ou vidas.
Não é uma lei cega. Nenhuma lei cega pode governar a conduta do ser vivo. E graças às pesquisas maravilhosas de Sir JC Bose pode agora ser provado que até mesmo a matéria é a vida.
Essa lei, que rege toda a vida é Deus. E a lei e o legislador são um. Eu não posso negar a lei ou o legislador, porque eu sei tão pouco sobre ela ou ele. Assim como minha negação ou a ignorância da existência de um poder terrestre de nada me vai valer, tal como a minha negação de Deus e Sua lei não vai me libertar de sua operação.
Mas a sua aceitação humilde faz com que a jornada da vida seja mais fácil, tal como a aceitação da lei terrena torna a vida mais fácil.
Eu percebo vagamente, que enquanto tudo ao meu redor está sempre mudando, sempre morrendo, lá está - subjacente a toda a mudança - um poder vivo que é imutável, que mantém todos juntos, que cria, recria e se dissolve.
Esse poder que dá vida em forma de espírito é Deus, e já que nada do que eu vejo apenas através dos sentidos pode ou vai persistir, só Ele é.
E é esse poder benevolente ou malevolente? Eu vejo isso como puramente benevolente, pois posso ver que no meio da morte a vida persiste, no meio da mentira a verdade persiste, no meio das trevas a luz persiste.
Assim entendo que Deus é vida, luz, verdade. Ele é amor. Ele é o Bem supremo.
Mas Ele não é um Deus, que apenas satisfaz o intelecto, se é que ele o faz.
Deus para ser Deus governa o coração e transforma-o. Ele deve expressar-se em cada pequeno acto do Seu devoto.
Isso só pode ser feito através de uma compreensão definitiva, mais real do que os cinco sentidos - que podem sempre produzir percepções. As percepções dos sentidos, podem ser - e muitas vezes são - falsas e enganosas, por mais reais que possam parecer para nós. Quando há compreensão para além dos sentidos esta é infalível.
Está provado, pela conduta e pelo carácter transformados daqueles que se sentiram a presença real de Deus dentro si. Tal testemunho encontra-se nas experiências de uma linha ininterrupta de profetas e sábios em todos os países. Rejeitar esta evidência é negar-se a si mesmo.
Esta compreensão é precedida por uma fé inamovível. Aquele que é, em sua própria pessoa a prova viva da presença de Deus pode fazê-lo por uma fé viva.
Uma vez que a própria fé não pode ser provada por indícios exteriores o caminho mais seguro é acreditar no governo moral do mundo e, portanto, na supremacia da lei moral , a lei da verdade e do amor. O exercício da fé vai ser o mais seguro, onde há uma clara determinação sumariamente a rejeitar tudo o que é contrário à verdade e amor.
Confesso que não tenho nenhum argumento para convencer através da razão. A fé transcende a razão. Tudo o que eu posso aconselhar é a não tentar o impossível.
"Há um poder misterioso indefinível que permeia tudo, sinto-o apesar de não o ver."
Há um poder misterioso indefinível que permeia tudo, sinto-o apesar de não o ver.
É esse poder invisível que se faz sentir e ainda desafia toda a prova, porque é tão diferente de tudo o que vejo através dos meus sentidos. Ele transcende os sentidos.
Mas é possível questionar a existência de Deus até um certo ponto.
Mesmo em assuntos comuns, sabemos que as pessoas não sabem quem as governa ou por quem e como são governadas e ainda assim sabem que há um poder que, certamente, vai regendo.
Na minha viagem do ano passado em Mysore eu conheci muitos aldeões pobres e percebi que eles não sabiam quem governava Mysore. Eles simplesmente disseram que algum Deus governava.
Se o conhecimento dessas pobres pessoas era tão limitado sobre os seus governantes, eu que sou infinitamente menor em relação a Deus, não me surpreendo se não perceber a presença de Deus - o Rei dos Reis.
No entanto, eu sinto-me, como os aldeões pobres se sentiam sobre Mysore. Que não há ordem no universo, existe uma lei inalterável que rege tudo e todos os seres que existe ou vidas.
Não é uma lei cega. Nenhuma lei cega pode governar a conduta do ser vivo. E graças às pesquisas maravilhosas de Sir JC Bose pode agora ser provado que até mesmo a matéria é a vida.
Essa lei, que rege toda a vida é Deus. E a lei e o legislador são um. Eu não posso negar a lei ou o legislador, porque eu sei tão pouco sobre ela ou ele. Assim como minha negação ou a ignorância da existência de um poder terrestre de nada me vai valer, tal como a minha negação de Deus e Sua lei não vai me libertar de sua operação.
Mas a sua aceitação humilde faz com que a jornada da vida seja mais fácil, tal como a aceitação da lei terrena torna a vida mais fácil.
Eu percebo vagamente, que enquanto tudo ao meu redor está sempre mudando, sempre morrendo, lá está - subjacente a toda a mudança - um poder vivo que é imutável, que mantém todos juntos, que cria, recria e se dissolve.
Esse poder que dá vida em forma de espírito é Deus, e já que nada do que eu vejo apenas através dos sentidos pode ou vai persistir, só Ele é.
E é esse poder benevolente ou malevolente? Eu vejo isso como puramente benevolente, pois posso ver que no meio da morte a vida persiste, no meio da mentira a verdade persiste, no meio das trevas a luz persiste.
Assim entendo que Deus é vida, luz, verdade. Ele é amor. Ele é o Bem supremo.
Mas Ele não é um Deus, que apenas satisfaz o intelecto, se é que ele o faz.
Deus para ser Deus governa o coração e transforma-o. Ele deve expressar-se em cada pequeno acto do Seu devoto.
Isso só pode ser feito através de uma compreensão definitiva, mais real do que os cinco sentidos - que podem sempre produzir percepções. As percepções dos sentidos, podem ser - e muitas vezes são - falsas e enganosas, por mais reais que possam parecer para nós. Quando há compreensão para além dos sentidos esta é infalível.
Está provado, pela conduta e pelo carácter transformados daqueles que se sentiram a presença real de Deus dentro si. Tal testemunho encontra-se nas experiências de uma linha ininterrupta de profetas e sábios em todos os países. Rejeitar esta evidência é negar-se a si mesmo.
Esta compreensão é precedida por uma fé inamovível. Aquele que é, em sua própria pessoa a prova viva da presença de Deus pode fazê-lo por uma fé viva.
Uma vez que a própria fé não pode ser provada por indícios exteriores o caminho mais seguro é acreditar no governo moral do mundo e, portanto, na supremacia da lei moral , a lei da verdade e do amor. O exercício da fé vai ser o mais seguro, onde há uma clara determinação sumariamente a rejeitar tudo o que é contrário à verdade e amor.
Confesso que não tenho nenhum argumento para convencer através da razão. A fé transcende a razão. Tudo o que eu posso aconselhar é a não tentar o impossível.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Com Marina na vice, Campos ataca a 'gerente' Dilma
Clipping Veja
Chapa "tapioca com açaí" lançada pelo PSB afina discurso anti-PT durante cerimônia que formalizou a participação da ex-senadora na campanha eleitoral
Laryssa Borges e Marcela Mattos, de Brasília
Eduardo Campos e Marina Silva durante lançamento da chapa eleitoral do PSB em Brasília - Fernando Bizerra Jr./EFE
Ex-governador de Pernambuco, o presidenciável Eduardo Campos fez da presidente Dilma Rousseff seu alvo preferencial durante o evento que selou a presença da ex-senadora Marina Silva na chapa eleitoral do PSB. Campos criticou a condução da economia e o baixo crescimento brasileiro e defendeu a integração e ampliação dps programas sociais. Ao lado da ex-senadora, Campos condenou a gestão da Petrobras, empresa envolvida em suspeitas de mau gerenciamento e ameaçada de ser investigada em uma CPI.
“O Brasil não pode ficar sem alternativa, entre o debate do presente e do passado. O Brasil precisa ter opção de caminhar para frente, de cuidar de acúmulos positivos que tivemos e de corrigir onde precisávamos. Mais do que um gerente, o Brasil quer uma liderança que construa o diálogo, que respeite a diferença, que marque encontros, que não amesquinhe a vida política e que não reduza o Brasil a um partido”, disse. “É hora de reafirmar a política, mas não a política que está nos levando para trás”, completou.
Em seu discurso, Campos ainda criticou a desvalorização crescente da Petrobras nos últimos anos e os recentes escândalos envolvendo a estatal, que incluem a malsucedida compra da refinaria de Pasadena, no Texas. “Não vamos permitir que a Petrobras se transforme em um caso de polícia”, afirmou.
Anunciado pelo secretário-geral do PSB Carlos Siqueira como ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos poupou o ex-presidente Lula, de quem foi subordinado. Ele optou por criticar os “últimos três anos” do petismo (gestão de Dilma) e o chamado presidencialismo de coalizão. “Nesses últimos três anos o Brasil perdeu o rumo estratégico, dizia que ia pra um lado, ia para o outro. O Brasil foi perdendo seus fundamentos macroeconômicos. A gente viu (...) que o Brasil parou e o povo foi perdendo a fé e a crença que a vida pode melhorar no futuro. O mundo foi perdendo a crença no Brasil”, disse.
Leia também: O campo minado na aliança de Eduardo Campos e Marina
Campos: 'Brasil não aguenta mais quatro anos de Dilma'
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Tapioca e açaí – Com um capital político de quase 20 milhões de votos, Marina Silva também atacou o aparelhamento do governo atual, que chega a inacreditáveis 39 ministérios – e aparece, de forma recorrente, com afilhados políticos envolvidos em denúncias de corrupção. “A política não pode mais ser orientada pela lógica da governabilidade com base na distribuição de cargos. A política não pode mais ser o empecilho para o avanço do país”, disse em seu discurso de 30 minutos.
“É o atraso na política que faz a gente não corrigir e que faz com que a gente não encare os novos desafios. Nós não podemos ser complacentes com os erros e temos de encarar os novos desafios”, disse ela, que classificou a parceria com Eduardo Campos como “um casamento de uma tapioca com um açaí”. “Essa não será uma conquista de apenas um grupo, um partido ou uma liderança. Quando nós nos encaminhamos para esse encontro que simbolicamente vocês chamam Eduardo-Marina, ou seja, um casamento de uma tapioca com um açaí, o que estávamos nos dispondo não era apenas dividir um palanque, apenas entrar juntos em uma disputa eleitoral, mas compartilhar um legado.”
A escolha de Marina pelo PSB foi consolidada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)negar registro ao partido Rede Sustentabilidade, que não conseguiu cumprir o requisito básico de recolher o mínimo de 492.000 assinaturas. Ao se anunciar como candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos, Marina voltou a criticar a decisão da Corte. “É triste e doloroso perceber que, nesse momento, em plena atualização do processo político na realidade no mundo, [a Rede] não conseguiu espaço em plena democracia para conseguir seu registro”, disse.
TV – Apesar da intenção de formar uma “terceira via” no cenário político nacional, a dupla Eduardo-Marina possui um baixo tempo de exposição em programas gratuitos na televisão. O tempo de TV é considerado o principal catalisador de votos para candidatos. Como a Rede Sustentabilidade não é oficialmente um partido político, a presença de Marina na chapa não agrega um segundo sequer ao programa partidário da coligação PSB, PPS e PPL. Entre os principais presidenciáveis, Campos é o que terá menor tempo de propaganda gratuita, cerca de 3 minutos, contra projeções de até 12 minutos para Dilma. “É uma chapa presidencial com vice que não é pra fazer composição, nem para trazer tempo de TV ou grande partido, mas Marina qualifica candidatura de Eduardo Campos”, ponderou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire.
Palanques regionais – Mesmo com a chapa selada, Marina Silva e Eduardo Campos ainda precisam negociar a formação de pelo menos onze palanques regionais. Desde que Marina se filiou ao PSB, em outubro do ano passado, socialistas e militantes da Rede têm trocado farpas sobre a situação nos Estados. A falta de alinhamento total entre os “marineiros” e o PSB esbarra, segundo os socialistas, na resistência de Marina em formar alianças partidárias.
De acordo com o líder do PSB na Câmara e um dos coordenadores da campanha de Campos, deputado Beto Albuquerque (RS), atualmente há acordo para aliança em dezesseis Estados. No entanto, as desavenças permanecem em Estados considerados chave pela expressão do eleitorado, como São Paulo e Minas Gerais.
No reduto do presidenciável Aécio Neves (PSDB), Marina Silva contrariou a intenção da legenda e deu aval à candidatura do ambientalista Apolo Heringer, em direção oposta de Campos, que havia se manifestado favorável ao ex-ministro tucano Pimenta da Veiga. Em São Paulo, o PSB insiste em lançar o nome do deputado Márcio França ao governo, enquanto a Rede tem outros candidatos, como o deputado Walter Feldman, hoje na legenda. “Há uma independência entre o PSB e a Rede e isso foi assegurado desde o início da aliança”, minimizou Feldman.
No reduto do presidenciável Aécio Neves (PSDB), Marina Silva contrariou a intenção da legenda e deu aval à candidatura do ambientalista Apolo Heringer, em direção oposta de Campos, que havia se manifestado favorável ao ex-ministro tucano Pimenta da Veiga. Em São Paulo, o PSB insiste em lançar o nome do deputado Márcio França ao governo, enquanto a Rede tem outros candidatos, como o deputado Walter Feldman, hoje na legenda. “Há uma independência entre o PSB e a Rede e isso foi assegurado desde o início da aliança”, minimizou Feldman.
“Onde não der para estar junto, não vai ter nenhum trauma. Estamos fechados em dezesseis Estados”, disse Beto Albuquerque. “A única coisa que não abrimos mão é de ter palanque para Eduardo Campos. A nossa primeira meta é elegê-lo.”
Campos e Marina lançam candidatura ao Planalto
Clipping Diário do Grande ABC
Pq. Central será o próximo a receber obras
Clipping Diário do Grande ABC
Depois do Parque Celso Daniel, no bairro Jardim, o próximo equipamento público que Santo André pretende revitalizar é o Parque Central, no bairro Paraíso. As melhorias, previstas para ter início no segundo semestre, seguirão os moldes do espaço reinaugurado ontem, com iluminação LED e restauração dos equipamentos de lazer para a população.
Segundo Serra, uma das novidades previstas para a área verde será a criação de um pet parque, destinado aos cães. “Já iniciamos os projetos, mas é uma área grande e ainda é cedo para falar em investimento”, destaca.
REINAUGURAÇÃO
Após passar por oito meses de obras de revitalização e ficar fechado por 23 dias, o Parque Celso Daniel reabriu as portas ao público na noite de ontem. O espaço recebeu placa que homenageia os 500 trabalhadores que participaram das obras.
De acordo com o prefeito Carlos Grana (PT), a ideia é que os demais equipamentos públicos que passarem por reforma tenham suas lâmpadas substituídas pelas mais modernas de forma gradativa. “Sabemos que é um custo mais alto do que o dos pontos normais, por isso, sem fazer loucura vamos aos poucos trocando”, observa.
Na parte esportiva, houve reforma das duas quadras de futebol e construção da segunda quadra pública da cidade dedicada à prática de tênis. A primeira fica no Parque Regional da Criança, no Jaçatuba. Para as crianças, a novidade é a presença de brinquedoteca nas proximidades do playground, que foi reformado.
Além da reativação de lanchonete no local, o público poderá contar com espaço para a prática do slackline – atividade em que se amarra fita elástica esticada entre dois pontos fixos para andar por cima e para estender redes entre duas árvores e descansar. Os cães também foram beneficiados com área reservada para o agility (espécie de circuito para treinar os caninos).
Após a reinauguração, o parque passará a funcionar entre 6h e 24h todos os dias.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Frase do dia
Todos são peças importantes no trabalho em equipe, cada um representa uma pequena parcela do resultado final, quando um falha, todos devem se unir, para sua reconstrução.
Salvador Faria
IPCC cobra mais rapidez na adoção de combustíveis limpos
Clipping Estadão
Painel de cientistas e delegados governamentais adverte que um 'nível sem precedentes de cooperação internacional' será necessário para conter efeitos das mudanças climáticas
13 de abril de 2014 | 10h 25
Andrei Netto - Enviado Especial/O Estado de S. Paulo
BERLIM - Cientistas e representantes políticos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas exortaram líderes mundiais a acelerarem a adoção de combustíveis limpos, sob pena de ser impossível limitar os efeitos nocivos do aquecimento global. A mensagem foi transmitida no relatório divulgado ontem, em Berlim, que adverte: nunca se emitiu tanto dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa na atmosfera como no Século 21.
O documento foi aprovado após seis dias de intensos debates sobre as formas de mitigar, ou seja, de reduzir o impacto das mudanças climáticas. Segundo o texto, produzido a partir da síntese elaborada por 235 autores de 58 países, o nível de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera continuou a crescer entre 1970 e 2010, a despeito de todos os alertas feitos pela comunidade científica. E o problema se acelera: entre 1970 e 2000, o crescimento médio das emissões foi de 1,3% por ano, enquanto entre 2000 e 2010 saltou para 2,2% por ano.
O IPCC afirma que "cerca da metade das emissões antropogênicas (feitas pela ação humana) de CO2 entre 1750 e 2010 aconteceram nos últimos 40 anos". "Precisamos de um nível de cooperação internacional sem precedentes", advertiu Rajendra Pachauri, coordenador do IPCC. "Um trem de alta velocidade de mitigação teria de deixar a estação muito em breve e todo o mundo teria de estar a bordo", ilustrou o indiano.
Vilões. Os vilões do aquecimento global, ainda segundo o texto, são os sistemas de produção de energia, com 47% das emissões, a indústria, com 30%, o transporte, com 11%, e a construção civil, com 3%. "O crescimento econômico e populacional continuam a ser os mais importantes favores de aumento das emissões de CO2 a partir da queima de combustíveis fósseis", diz o o relatório. Com isso, sem que ações para reduzir as emissões sejam tomadas, a temperatura da Terra em 2100 será entre 3,7ºC e 4,8ºC maior do que em relação aos níveis pré-Revolução Industrial.
Para evitar esse cenário catastrófico, o IPCC traçou projeções para conter as emissões de CO2 de forma a limitar o aumento médio da temperatura a 2ºC até 2100. "Os cenários", dizem os experts, "incluem cortes substanciais de emissões gases de efeito estufa até o meio do século e mudanças de larga escala em sistemas de energia e uso da terra". Para tanto, o IPCC defende a substituição em massa de combustíveis fósseis – como o carvão ou os derivados de petróleo – por energia nuclear, bioenergias, reflorestamento e redução do desmatamento.
Brasil. Nesse ponto o relatório – embora não cite países – é crucial para os interesses brasileiros: "Bioenergias podem desempenhar um papel crítico para a mitigação", diz o texto. O documento não traz uma menção explícita aos biocombustíveis, mas cita a cana-de-açúcar como um das alternativas concretas: "Evidências sugerem que opções com emissões de baixo ciclo de vida (como a cana-de-açúcar, árvores com crescimento rápido e uso sustentável dos resíduos de biomassa, algumas já disponíveis) podem reduzir emissões".
Embora não mencione o etanol, o relatório do IPCC deixa implícito que a tecnologia brasileira faz parte das alternativas elogiadas. "Para o IPCC, esse continua sendo um assunto sensível, porque cada país está interessado em ver suas próprias tecnologias mencionadas no relatório. Mas teremos um anexo muito extenso sobre bioenergias, e você verá que os diferentes combustíveis alternativos estão mencionados lá", disse ao Estado Ottmar Edenhofer, um dos coordenadores responsáveis pelo relatório do IPCC, que ressaltou o papel de fontes energéticas alternativas aos combustíveis fósseis. "Sem negar seus efeitos adversos, bioenergias desempenham um papel muito importante, porque é muito complicado 'descarbonizar' a economia, em especial os transportes."
O relatório enfatiza ainda a necessidade de uso de técnicas polêmicas, como a captura e o sequestro de CO2 (CCS), e a produção de bioenergia associado ao CCS (BECCS), como forma de reduzir a concentração de gases nocivos.
Antes mesmo de ser divulgado, o relatório do IPCC já recebia críticas por não ser preciso sobre o impacto das medidas de mitigação na economia mundial. Questionado sobre o tema, Edenhofer, não evocou números. "É muito complicado explicar custos econômicos da mitigação", afirmou o autor. "Não estamos dizendo que será um almoço grátis, mas políticas de clima poderiam ser um almoço barato".
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