quinta-feira, 1 de maio de 2014

biografia

Meu nome é Almir Cicote, sou casado e pai de dois filhos. Além de advogado, sou vereador da cidade de Santo André pelo PSB - Partido Socialista Brasileiro. Estou em meu segundo mandato.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Homenagem a Cicote Parte 2


Homenagem a Cicote


Empresa acusada de fraude trava Metrô no Grande ABC



Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
Celso Luiz/DGABC
Empresa com sede em Barueri e acusada de participação em escândalos envolvendo contratações feitas pelo poder público emperrou a licitação da Linha 18-Bronze do Metrô (Tamanduateí/Djalma Dutra). O TCE (Tribunal de Contas do Estado) acolheu na tarde de ontem representação feita pelo grupo PL Consultoria Financeira e RH Ltda que denunciava “conluio estratégico na fase de definição das diretrizes fundamentais do projeto”, entre outras supostas irregularidades.
Segundo a Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), a empresa tem como objeto social serviços de escritório, lojas de departamentos, reparação de equipamentos de comunicação, comércio atacadista e “outras atividades de ensino não especificadas”. O sócio majoritário é Anselmo Joaquim Vieira, empresário citado em 31 processos no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
Reportagem publicada pela TV Bandeirantes em 2012 revelou que o grupo empresarial comandado por Vieira já venceu diversas licitações na prefeitura de Barueri – durante a gestão de Rubens Furlan (PMDB) – sem que o serviço contratado fosse, de fato, prestado. Em uma delas, um menino, à época com 13 anos de idade, teria sido utilizado como laranja em um dos certames. Em 2011, uma construtora também ligada ao grupo foi vencedora de pregão que tinha como objeto a contratação de serviço de bufê.
À Jucesp, o grupo declarou ter capital de R$ 50 mil, mesmo valor que foi doado na eleição de 2010 ao candidato a deputado federal Jânio Gonçalves de Oliveira (PMDB), que é vereador em Barueri e integra a base de sustentação ao prefeito Gil Arantes (DEM).
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirma que “é de se estranhar que o pedido de suspensão tenha sido feito por empresa sem qualquer relevância no setor metroviário, com alegações sem qualquer embasamento”. O Metrô garante que apresentará esclarecimentos para que o cronograma da obra não seja prejudicado.
Questionado ontem pela equipe do Diário, o advogado do grupo, Flávio Pereira dos Santos, afirma que qualquer pessoa física ou jurídica tem poder de pleitear suspensão de licitação. Ele não explicou, entretanto, qual é o interesse da empresa no certame, que não tem qualquer ligação com seu ramo de atuação.
A Linha 18-Bronze ligará a Capital a São Bernardo por meio de monotrilho. O trajeto também passará por São Caetano e Santo André e terá 15,7 quilômetros de extensão e 13 estações. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 4,2 bilhões.

Com mudanças, Poupatempo andreense ficará para setembro


Clipping Diario do Grande ABC



Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
Orlando Filho/23.08.2013/DGABC
Por conta de modificações no projeto, o Poupatempo de Santo André tem novo prazo para finalização das obras: setembro. O posto fixo, que será instalado no Atrium Shopping, no bairro Homero Thon, tinha previsão de entrega para junho, só que mudanças no plano, como a tentativa de expansão da área, estenderam o limite estipulado. Para a implantação, o empreendimento comercial prometeu ampliar o espaço destinado para o equipamento estadual, destinando terreno de 3.000 metros quadrados.
A direção do Atrium confirmou as informações, pontuando que os ajustes do projeto da unidade referem-se à redisposição do espaço, mas mantendo as dimensões do terreno. As intervenções serão iniciadas, segundo a nota do shopping, neste mês e devem durar cerca de cinco meses.
A Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), empresa responsável pelo gerenciamento dos poupatempos, já foi notificada do atraso. Diretor do órgão, Admir Ferro (PSDB) alegou que não há forma de abrir a licitação antes da formalização do projeto junto à Prefeitura, com alvará e licenciamentos. “Esse tempo implica em reformular a proposta que estava prestes a entrar em andamento”, disse o tucano, ao citar que é possível fazer o certame em paralelo às obras para dar celeridade ao processo.
Representantes do shopping assinaram em dezembro o comodato, que cede de maneira gratuita a área ao governo do Estado pelo período de dez anos, isento de aluguel e condomínio. A Prefeitura entregou no dia 15 de março o projeto executivo à Prodesp, cumprindo o prazo determinado.
DEMAIS NA REGIÃO
Os postos fixos de Diadema e Mauá estão planejados para junho e dezembro, respectivamente, conforme informações da Prodesp. A unidade projetada na cidade de Lauro Michels (PV) já está em processo de elaboração de edital. O Estado fará apenas adequação do prédio na região central. “Está bem encaminhada para ir para a rua (certame)”, afirmou Admir. No município dirigido por Donisete Braga (PT), o edifício terá de ser demolido. “Somente depois de erguido é que podemos liberar a licitação, por isso, vai demorar tempo maior.”


http://www.dgabc.com.br/Noticia/523430/com-mudancas-poupatempo-andreense-ficara-para-setembro?referencia=simples-titulo-home

Discurso de Mahatma Gandhi


Em 20 de Outubro de 1931, com 62 anos, Mahatma Gandhi decide gravar a sua voz para que desta forma este discurso ecoasse para sempre no tempo.
"Há um poder misterioso indefinível que permeia tudo, sinto-o apesar de não o ver."


Há um poder misterioso indefinível que permeia tudo, sinto-o apesar de não o ver.
É esse poder invisível que se faz sentir e ainda desafia toda a prova, porque é tão diferente de tudo o que vejo através dos meus sentidos. Ele transcende os sentidos.

Mas é possível questionar a existência de Deus até um certo ponto.
Mesmo em assuntos comuns, sabemos que as pessoas não sabem quem as governa ou por quem e como são governadas e ainda assim sabem que há um poder que, certamente, vai regendo.

Na minha viagem do ano passado em Mysore eu conheci muitos aldeões pobres e percebi que eles não sabiam quem governava Mysore. Eles simplesmente disseram que algum Deus governava.
Se o conhecimento dessas pobres pessoas era tão limitado sobre os seus governantes, eu que sou infinitamente menor em relação a Deus, não me surpreendo se não perceber a presença de Deus - o Rei dos Reis.

No entanto, eu sinto-me, como os aldeões pobres se sentiam sobre Mysore. Que não há ordem no universo, existe uma lei inalterável que rege tudo e todos os seres que existe ou vidas.
Não é uma lei cega. Nenhuma lei cega pode governar a conduta do ser vivo. E graças às pesquisas maravilhosas de Sir JC Bose pode agora ser provado que até mesmo a matéria é a vida.

Essa lei, que rege toda a vida é Deus. E a lei e o legislador são um. Eu não posso negar a lei ou o legislador, porque eu sei tão pouco sobre ela ou ele. Assim como minha negação ou a ignorância da existência de um poder terrestre de nada me vai valer, tal como a  minha negação de Deus e Sua lei não vai me libertar de sua operação.

Mas a sua aceitação humilde faz com que a jornada da vida seja mais fácil, tal como a aceitação da lei terrena torna a vida mais fácil.

Eu percebo vagamente, que enquanto tudo ao meu redor está sempre mudando, sempre morrendo, lá está - subjacente a toda a mudança - um poder vivo que é imutável, que mantém todos juntos, que cria, recria e se dissolve.

Esse poder que dá vida em forma de espírito é Deus, e já que nada do que eu vejo apenas através dos sentidos pode ou vai persistir, só Ele é.

E é esse poder benevolente ou malevolente? Eu vejo isso como puramente benevolente, pois posso ver que no meio da morte a vida persiste, no meio da mentira a verdade persiste, no meio das trevas a luz persiste.

Assim entendo que Deus é vida, luz, verdade. Ele é amor. Ele é o Bem supremo.

Mas Ele não é um Deus, que apenas satisfaz o intelecto, se é que ele o faz.
Deus para ser Deus governa o coração e transforma-o. Ele deve expressar-se em cada pequeno acto do Seu devoto.

Isso só pode ser feito através de uma compreensão definitiva, mais real do que os cinco sentidos - que podem sempre produzir percepções. As percepções dos sentidos, podem ser - e muitas vezes são -  falsas e enganosas, por mais reais que possam parecer para nós. Quando há compreensão para além dos sentidos esta é infalível.

Está provado, pela conduta e pelo carácter transformados daqueles que se sentiram a presença real de Deus dentro si. Tal testemunho encontra-se nas experiências de uma linha ininterrupta de profetas e sábios em todos os países. Rejeitar esta evidência é negar-se a si mesmo.

Esta compreensão é precedida por uma fé inamovível. Aquele que é, em sua própria pessoa a prova viva da presença de Deus pode fazê-lo por uma fé viva.

Uma vez que a própria fé não pode ser provada por indícios exteriores o caminho mais seguro é acreditar no governo moral do mundo e, portanto, na supremacia da lei moral , a lei da verdade e do amor. O exercício da fé vai ser o mais seguro, onde há uma clara determinação sumariamente a rejeitar tudo o que é contrário à verdade e amor.

Confesso que não tenho nenhum argumento para convencer através da razão. A fé transcende a razão. Tudo o que eu posso aconselhar é a não tentar o impossível.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Com Marina na vice, Campos ataca a 'gerente' Dilma

Clipping Veja

Chapa "tapioca com açaí" lançada pelo PSB afina discurso anti-PT durante cerimônia que formalizou a participação da ex-senadora na campanha eleitoral

Laryssa Borges e Marcela Mattos, de Brasília
Foto 1 / 6
AMPLIAR FOTOS
Eduardo Campos e Marina Silva durante lançamento da chapa eleitoral do PSB em Brasília
Eduardo Campos e Marina Silva durante lançamento da chapa eleitoral do PSB em Brasília  - Fernando Bizerra Jr./EFE
Ex-governador de Pernambuco, o presidenciável Eduardo Campos fez da presidente Dilma Rousseff seu alvo preferencial durante o evento que selou a presença da ex-senadora Marina Silva na chapa eleitoral do PSB. Campos criticou a condução da economia e o baixo crescimento brasileiro e defendeu a integração e ampliação dps programas sociais. Ao lado da ex-senadora, Campos condenou a gestão da Petrobras, empresa envolvida em suspeitas de mau gerenciamento e ameaçada de ser investigada em uma CPI.
“O Brasil não pode ficar sem alternativa, entre o debate do presente e do passado. O Brasil precisa ter opção de caminhar para frente, de cuidar de acúmulos positivos que tivemos e de corrigir onde precisávamos. Mais do que um gerente, o Brasil quer uma liderança que construa o diálogo, que respeite a diferença, que marque encontros, que não amesquinhe a vida política e que não reduza o Brasil a um partido”, disse. “É hora de reafirmar a política, mas não a política que está nos levando para trás”, completou.
Em seu discurso, Campos ainda criticou a desvalorização crescente da Petrobras nos últimos anos e os recentes escândalos envolvendo a estatal, que incluem a malsucedida compra da refinaria de Pasadena, no Texas. “Não vamos permitir que a Petrobras se transforme em um caso de polícia”, afirmou.
Anunciado pelo secretário-geral do PSB Carlos Siqueira como ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos poupou o ex-presidente Lula, de quem foi subordinado. Ele optou por criticar os “últimos três anos” do petismo (gestão de Dilma) e o chamado presidencialismo de coalizão. “Nesses últimos três anos o Brasil perdeu o rumo estratégico, dizia que ia pra um lado, ia para o outro. O Brasil foi perdendo seus fundamentos macroeconômicos. A gente viu (...) que o Brasil parou e o povo foi perdendo a fé e a crença que a vida pode melhorar no futuro. O mundo foi perdendo a crença no Brasil”, disse. 
Tapioca e açaí – Com um capital político de quase 20 milhões de votos, Marina Silva também atacou o aparelhamento do governo atual, que chega a inacreditáveis 39 ministérios – e aparece, de forma recorrente, com afilhados políticos envolvidos em denúncias de corrupção. “A política não pode mais ser orientada pela lógica da governabilidade com base na distribuição de cargos. A política não pode mais ser o empecilho para o avanço do país”, disse em seu discurso de 30 minutos.
“É o atraso na política que faz a gente não corrigir e que faz com que a gente não encare os novos desafios. Nós não podemos ser complacentes com os erros e temos de encarar os novos desafios”, disse ela, que classificou a parceria com Eduardo Campos como “um casamento de uma tapioca com um açaí”. “Essa não será uma conquista de apenas um grupo, um partido ou uma liderança. Quando nós nos encaminhamos para esse encontro que simbolicamente vocês chamam Eduardo-Marina, ou seja, um casamento de uma tapioca com um açaí, o que estávamos nos dispondo não era apenas dividir um palanque, apenas entrar juntos em uma disputa eleitoral, mas compartilhar um legado.”
A escolha de Marina pelo PSB foi consolidada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)negar registro ao partido Rede Sustentabilidade, que não conseguiu cumprir o requisito básico de recolher o mínimo de 492.000 assinaturas. Ao se anunciar como candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos, Marina voltou a criticar a decisão da Corte. “É triste e doloroso perceber que, nesse momento, em plena atualização do processo político na realidade no mundo, [a Rede] não conseguiu espaço em plena democracia para conseguir seu registro”, disse.
TV – Apesar da intenção de formar uma “terceira via” no cenário político nacional, a dupla Eduardo-Marina possui um baixo tempo de exposição em programas gratuitos na televisão. O tempo de TV é considerado o principal catalisador de votos para candidatos. Como a Rede Sustentabilidade não é oficialmente um partido político, a presença de Marina na chapa não agrega um segundo sequer ao programa partidário da coligação PSB, PPS e PPL. Entre os principais presidenciáveis, Campos é o que terá menor tempo de propaganda gratuita, cerca de 3 minutos, contra projeções de até 12 minutos para Dilma. “É uma chapa presidencial com vice que não é pra fazer composição, nem para trazer tempo de TV ou grande partido, mas Marina qualifica candidatura de Eduardo Campos”, ponderou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire.
Palanques regionais – Mesmo com a chapa selada, Marina Silva e Eduardo Campos ainda precisam negociar a formação de pelo menos onze palanques regionais. Desde que Marina se filiou ao PSB, em outubro do ano passado, socialistas e militantes da Rede têm trocado farpas sobre a situação nos Estados. A falta de alinhamento total entre os “marineiros” e o PSB esbarra, segundo os socialistas, na resistência de Marina em formar alianças partidárias.
De acordo com o líder do PSB na Câmara e um dos coordenadores da campanha de Campos, deputado Beto Albuquerque (RS), atualmente há acordo para aliança em dezesseis Estados. No entanto, as desavenças permanecem em Estados considerados chave pela expressão do eleitorado, como São Paulo e Minas Gerais.

No reduto do presidenciável Aécio Neves (PSDB), Marina Silva contrariou a intenção da legenda e deu aval à candidatura do ambientalista Apolo Heringer, em direção oposta de Campos, que havia se manifestado favorável ao ex-ministro tucano Pimenta da Veiga. Em São Paulo, o PSB insiste em lançar o nome do deputado Márcio França ao governo, enquanto a Rede tem outros candidatos, como o deputado Walter Feldman, hoje na legenda. “Há uma independência entre o PSB e a Rede e isso foi assegurado desde o início da aliança”, minimizou Feldman.
“Onde não der para estar junto, não vai ter nenhum trauma. Estamos fechados em dezesseis Estados”, disse Beto Albuquerque. “A única coisa que não abrimos mão é de ter palanque para Eduardo Campos. A nossa primeira meta é elegê-lo.”