Nota de Otávio Cabral publicada na seção “Holofote” de edição impressa de VEJA
REDUÇÃO DE DANOS
Já que a CPI da Petrobras é inevitável, o governo vai tentar minimizar seus riscos.
A estratégia será indicar parlamentares que não se acanhem de ir para o sacrifício para defender o governo.
O time escolhido será de “primeiro escalão”, o que exclui representantes do baixo clero com possibilidade de mudar de lado, como ocorreu na CPI dos Correios.
Ficarão de fora também adeptos do “volta, Lula”, que podem usar a crise para enfraquecer o governo Dilma e reforçar o clamor por seu antecessor.
Um nome que atende a todos esses quesitos e é o preferido do Planalto para comandar a comissão é o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder de todos os governos e que engavetou sem cerimônia outra tentativa de CPI da Petrobras, em 2009.
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