terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher: Uma história de Reconquista

(...) Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições, lutas e pedras
como lições de vida e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina, em "
Assim
eu vejo a vida"

No dia 8 de março de 1847, em New York, 130 tecelãs morriam carbonizadas. Não, não foi acidente, mas um crime intencional; foram trancadas dentro da fábrica, a qual depois foi ateada fogo. O motivo?


Queriam melhores condições de trabalho, redução da jornada de trabalho “apenas” para 10 horas, equiparação salarial com os homens e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A violência desnecessária com que foi contido o protesto repercutiu mundialmente, causando grande indignação e fazendo com que a data se tornasse símbolo das lutas de todas as mulheres.

Em 1910, na II Conferência Internacional das Mulheres, realizada na Dinamarca, a data foi reconhecida e declarada como um marco na luta pela busca de igualdade e justiça, entrando definitivamente para o calendário mundial como O DIA INTERNACIONAL DA MULHER. Atualmente, o perfil das mulheres é muito diferente do apresentado no começo do século.

Além de trabalhar e ocupar cargos de responsabilidade, como é o caso do termo “Presidenta”, que é tão novo para nós brasileiros, a mulher ainda realiza as tarefas tradicionais como a de ser mãe, esposa e dona de casa.

Trabalhar fora de casa é uma conquista relativamente recente para as mulheres. Ganhar seu próprio dinheiro, ser independente e ainda ter sua competência reconhecida é motivo de orgulho para todas.

Porém, observa-se que elas já provaram que além de ótimas donas de casa, podem ser também boas motoristas, mecânicas, engenheiras, advogadas. Já está mais do que provado que as mulheres são perfeitamente capazes de cuidar de si, de conquistar aquilo que desejam e de provocar mudanças profundas no decorrer da história da humanidade.

É a retomada de sua vida e história, a reconquista!

Até mais...

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