terça-feira, 6 de outubro de 2009

COMBATE AO BULLYING


Protocolei, ontem, um Projeto de Lei que visa combater o "bullying".

Você deve se perguntar: Mas o que é o "bullying"? Por que usar essa expressão em inglês?

Diferente da pedofilia, este tipo de violência ocorre entre indivíduos iguais e de mesma faixa etária. Muitas vezes, os insultos são mais morais do que físicos.
A pessoa violentada é lesada fisicamente e psicologicamente, tendo mais propensão à violência, ou seja, a pessoa que sofre esses insultos tende a repassar essa raiva com outra violência.
O "bullying" é uma ação praticada por um indivíduo, ou grupo de pessoas, com o intuito de agredir pessoas que são definidas como indefesas, incapazes de se defenderem. Essas agressões acontecem em escolas, faculdades, locais de trabalho,
principalmente, entre crianças e adolescentes.

Assim como a Pedofilia, o "bullying" já é praticado na Internet. Segundo um estudo da Universidade de Navarra, Espanha, o Brasil é o país com mais ocorrências de "bullying" via msn, programa de envio de mensagens instântaneas.

Desta forma, fica muito claro que devemos tomar alguma atitude.
Seria de muita utilidade se vocês, leitores, participassem com comentários, opiniões, para podermos discutir esses problemas, que devem ser combatidos , pois a segurança é direito dos cidadãos e obrigação do Estado.

3 comentários:

  1. Este tema é de suma importancia na sociedade, pois trata-se de uma agressão que por muitas vezes é silenciosa, que mais tarde pode acarretar para as pessoas que as sofrem, um distúrbio intelectual e psicológico sem precedentes, e assim podendo se tornar uma pessoa revoltada, podendo trazer grandes problemas para a própria sociedade que praticou o bullying com o mesmo.Nobre vereador , esta de parabéns pela iniciativa, pode contar com a juventude para esta questão, estaremos a disposição!!

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  2. Caro Vereador

    Vivemos em tempos estranhos e difíceis de definir. A queda de toda uma ideologia totalitária infelizmente não refletiu nas formas de dominação, na pacificação mundial e na redução dos níveis de pobreza. Temos ainda regimes como o Irâ e Sudão, e mais próximos Hugo Chaves e sua “revolução bolivariana”. Temos as FARCS, visto por alguns políticos como portadora de ideologia mas na verdade um dos maiores cartéis de drogas de todo o mundo. Temos um presidente Americano ganhador do Nobel da Paz que vai enviar mais alguns milhares de soldados ao Afeganistão. Tudo vale e vale tudo. Carregar contradições explicitas já não é tão difícil, já que ninguém mais questiona nada. O que isso tem a ver com o bullyng? Tudo!! Não só a violência no ensino médio mas também o tradicional trote universitário vem sendo tipificada por psicólogos, semiólogos e sociólogos como uma formação protofacista ( Eco, 1995)na medida em que grupos visam humilhar os supostamente mais fracos. Em tempos onde nossos lideres já não possuem nenhum pudor e tudo é permitido os jovens procuram a proteção de grupos onde possam se identificar. Do cínico eu não sabia a afirmação da inexistência do mesalão, vemos cair as barreiras morais que tornavam mais estáveis nossa vida em comunidade. Sem freios sociais e as amarras impostas pela vida comunitária e pelo exemplo de nossos lideres vemos o jovem tornar-se presa fácil de grupos para poder sentir que faz parte de algo maior que ele, de encontrar alguma estabilidade onde “tudo que é solido desmancha-se no ar” (frase de Marx, no manifesto comunista). Mas, reconher o problema e mostrar suas causas não são resolver os mesmos. O que fazer?Mais aulas? Palestras? Leis e punições mais severas? Será que apenas de forma legalista podemos impedir as novas gerações a evitar essas práticas? Apesar de saber que a formação de leis é imprescindível, pois elas norteiam e balizam nossas vidas creio que importante também seria a formação de uma consciência critica dos alunos. A formação de grupos de discussão que levasse o debate para dentro das classes, não impondo suas opiniões, mas fazendo com que os jovens pensassem de forma critica, por si mesmo e sem a mediação de lideres e iluminados quebraria esse circulo vicioso dos grupos, irmandades e coisas afins. Citando textualmente um artigo do blog espaço acadêmico; “O conhecimento científico, a informação e a tecnologia são insuficientes para melhorar o ser humano. É preciso desenvolver uma nova educação que encare o mundo complexo e promova, além da pesquisa que aspira o conhecimento novo, também uma sabedoria prática para se viver a vida pessoal e coletiva em tempos tão sombrios.”
    Não por acaso o artigo fala sobre o filme “A Onda” (que todos deveriam assistir antes de ver “lula, o filho do Brasil”).
    Baseados em fatos reais o filme conta a história de um professor que decide fazer um experimento com os alunos; cria um movimento, cria um símbolo, exorta a disciplina, fazendo valer seu “poder e superioridade”. Seus alunos reproduzem o comportamento, obedecendo cegamente e fazem do com que os relutantes convivam com ameaças de expulsão do grupo. Embora o filme seja uma metáfora do surgimento do nazi-facismo e o poder e atração dos rituais ele conscientiza sobre o poder doutrinário dos movimentos ideológicos, políticos ou religiosos e o uso de slogans, palavras de ordem e a adoração a um “grande líder”. Alias, Creio que o filme deveria ser passado em todas as escolas. ele serviria muito bem para balizar o debate.

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  3. Tempos obscuros

    O comportamento de turba protagonizado pelos alunos da UNIBAN São Bernardo diferencia-se em muito da atitude bovina que sempre tiveram diante dos problemas que afligem os estudantes do Brasil. Das altas mensalidades ao baixo nível dos professores, preferiram externar seus sentimentos perseguindo uma jovem de mini-saia. Nunca se levantaram contra a cumplicidade criminosa entre a UNE (entidade que teoricamente os devia representar) e dos mensaleiros, comprada por mais de 10 milhões de reais durante o governo companheiro. Nunca saíram em passeata pedindo punições para os assassinos de Celso Daniel. Não fizeram um primeiro de abril em homenagem ao diploma de Dilma e jamais gritaram slogans pelas mentiras e ataques a liberdade de imprensa. Há cerca de 40 anos , nas décadas de 60 e 70 usava-se a mini-saia como protesto político, e na primavera estudantil na frança e em praga, na Thecolosvaquia, moças desfilavam com as pernas a mostra, como forma de protesto e a pedir que a sociedade se despisse de seus preconceitos e boçalidade, festejando a liberdade física como metáfora a liberdade politica. Infelizmente, parece que cada vez mais nosso país gira para traz a roda da história. Não, não são os altos impostos que podem unir os estudantes da UNIBAN são Bernardo. Também a roubalheira bilionária segue incólume. Os recordes de mortes pela dengue não são nada. Vivemos em tempos obscuros e medievais e creio não faltar muito para estes estudantes queimem livros e desfilem com tochas acesas entoando hinos a intolerância. Penso exatamente da mesma forma que Reinaldo Azevedo; “ofenderam as mulheres. E eu sou mulherista: casado com mulher, pai de duas mulheres. E não reconheço a ninguém o direito de tocar nelas se elas não quiserem, ainda que saiam peladas à rua. Porque, para punir o comportamento inadequado, existe a lei. Assim como existe a lei, que espero que seja acionada, para punir aqueles bandidos e bandidas disfarçados de estudantes, que se comportaram como turba.”
    E também como Augusto Nunes: “ O que há com o Brasil que está ficando cada vez mais jeca, mais selvagem, mais caipira, mais boçal?, estaria perguntando Nelson Rodrigues.
    Se aparecesse assim na faculdade em que estudei, a protagonista do espetáculo da nudez ousadamente insinuada, um quase nada perto do que se vê em qualquer praia, seria aplaudida de pé, eleita por unanimidade madrinha de todas as festas de formatura de todas as turmas, celebrada por poetas comovidos com a materialização do sonho de todos os estudantes de todos os tempos, eternizada num monumento no centro do pátio. Inspiradora de uma campanha liderada pelo centro acadêmico e apoiada também pelos ex-alunos, a jovem das coxas visíveis a olho nu acabaria tombada pelo Patrimônio Histórico.
    Neste outubro de 2009, escapou por pouco da morte a pauladas. A Era da Ignorância vai tornando o país cada vez mais primitivo. Cada vez mais parecido com a gente que o

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